Descubra quais os segredos para ter um jardim de ervas aromáticas dentro de casa!

Mariana Garcia – Homify Mariana Garcia – Homify
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Para os amantes da cozinha, as ervas aromáticas são elementos essenciais nos pratos para temperar e dar aquele toque certeiro que despertará os elogios mais rasgados por parte dos convidados. Transformam de forma certeira o gosto dos alimentos e, para além de haver combinações que parecem ter nascido para estarem juntas (como por exemplo o manjericão com o tomate), há uma grande excitação por parte de qualquer cozinheiro em experimentar novos pares através da mudança de ervas! Além disso, a presença destas nos nossos pratos está intrinsecamente ligada à dieta mediterrânica, pelo que é impensável a nossa Carne de Porco Alentejana não ser polvilhada com coentros ou o nosso Bacalhau à Brás não ter salsa cortadinha.

Dá-se preferência a utilizar estas ervas o mais frescas possível. Não é que não se possa utilizá-las mais tarde, mas corremos o risco de o seu gosto ficar alterado pelo facto de estar seca. Desta maneira, e apesar da oferta do mercado ser enorme em relação à venda de ervas aromáticas frescas, já há muita gente a criar o seu próprio espaço verde dentro de casa, semeando as ervas que mais gosta e utiliza de maneira a tê-las à mão sempre que um cozinhado assim o exige, evitando deslocações pouco oportunas ao supermercado mais próximo (e consequente perda de tempo).

No artigo de hoje, vamos revelar-lhe alguns segredos sobre como manter bonito e saudável o seu jardim de ervas aromáticas à porta fechada, mas podemos levantar já um pouco da ponta do véu: se não tem muita experiência em jardinagem e quer iniciar-se nesta área, talvez seja este o caminho!

Porque é que vale a pena ter ervas aromáticas dentro de casa?

Se ter plantas dentro de casa traz por si só inúmeras vantagens ao ambiente (podemos citar a beleza, cor, renovação do ar e ainda algum sentido terapêutico durante o seu cuidado), ter ervas aromáticas implica mais uma: o facto de ter sempre por perto as que mais utiliza nos seus cozinhados, sem ter que ir à rua comprá-las ou bater na porta do vizinho quando está a meio da confecção de um borrego no forno e se esqueceu do alecrim e do tomilho. Além disso tudo, por serem plantas de porte pequeno, pode ter várias na cozinha, na varanda ou onde lhe apetecer, dando sempre um toque muito fresco às diferentes divisões!  Pode ainda jogar com os vasos, escolhendo peças mais ou menos marcantes e que se enquadrem ou se destaquem no resto da decoração. 

Que cuidados deve ter?

No que toca a cuidados a ter com o seu jardim aromático, é importante referir alguns pontos. Em primeiro lugar, os vasos onde semeará as suas ervas deverão ter orifícios na base que permitam uma melhor drenagem da terra (logo, também precisará de pratos onde colocar os vasos). Em relação à rega, é preciso ter em atenção a época do ano (plantas que precisam de ser mais vezes regadas no verão necessitarão de menor aporte de água no inverno), o tipo de planta (enquanto que os coentros necessitam de regas frequentes mas de pouca água, o tomilho pode passar períodos maiores sem ser regado)… mas o conselho geral é regar sempre as suas plantas no prato e não por cima, verificando amiúde se a terra está seca ou não e não deixando água no prato durante muito tempo. A localização das plantas deverá ser num sítio soalheiro e sem correntes de ar. Tenha também cuidado com os seus animais de estimação e com as crianças, principalmente os mais curiosos!

Alecrim

Sendo um arbusto perene, o alecrim apresenta-se fresco durante todo o ano. É uma erva que completa uma vasta gama de pratos e ingredientes e, sendo característico da zona do Mediterrâneo, é quase obrigatório tê-lo entre as suas especiarias. Requer algumas horas de luz solar directa diariamente, um solo ligeiramente alcalino e bastante leve e drenado. Numa planta jovem, mantenha o solo levemente húmido; no entanto, quando o seu alecrim já for adulto (que poderá levar cerca de 3 anos), aguentará períodos de seca, pelo que não necessitará de regas constantes. Tenha atenção à remoção de outras ervas que possam estar a concorrer por nutrientes e recursos.

Manjericão

O manjericão dá-se melhor com temperaturas acima dos 18ºC, portanto procure perceber se a sua casa consegue manter temperaturas acima deste valor antes de o semear. Tal como o alecrim, precisa de algumas horas diárias de luz solar directa e de um solo drenado e leve, mas também rico em matéria orgânica, sendo que apenas os solos muito ácidos não são indicados. Em relação à irrigação, tente manter o solo um pouco húmido, pois esta é uma planta que não suporta períodos de seca nem de irrigação excessiva.

Alfazema

Sendo muito conhecida no mundo da cosmética e dos produtos de higiene, a alfazema (ou lavanda) é uma planta que, em menor escala, é também utilizada como condimento na gastronomia. Se tem interesse em plantá-la em sua casa, certifique-se que consegue oferecer-lhe um clima que não seja muito húmido nem muito frio. Procure obter um solo calcário, moderadamente fértil, drenado e leve e coloque-a perto de uma janela onde possa receber alguns raios solares diariamente. Nas plantas mais jovens, tenha sempre o solo levemente húmido, mas nas adultas pode espaçar mais a irrigação pois é uma erva que aguenta bem períodos de seca.

Hortelã

Esta é uma planta que aguenta temperaturas elevadas ou baixas e que portanto será fácil manter dentro de casa – apenas não a exponha a geadas nem a grandes correntes de ar! A rega deverá ser frequente, sem alagar as raízes, pois poderão apodrecer. Se estiver num clima mais quente, será boa ideia ter a sua hortelã num local com sombra parcial, pois ajudará a manter o solo húmido, sendo que este deve ser fértil e rico em matéria orgânica.

Café

Dedicamos este último ponto ao café, menos usual nos nossos jardins mas que por isso mesmo pode dar um toque especial ao seu! Sendo característica de zonas equatoriais, necessita de um ambiente húmido e quente, pelo que pode palntá-la na sua cave, numa zona onde tenha iluminação solar parcial ou num canto mais escondido da sua varanda. O solo deve ser fértil e rico em nutrientes e o aporte de água deve ser regular, com vista a estar bem regado e nutrido ao longo do ano. Nas épocas mais frias, tenha o cuidado de a planta não sentir essa baixa de temperatura.

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